sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A unidade virá, você queira ou não

          Chegará o dia em que a Igreja será una na sua dimensão histórica e geográfica. Não haverá mais divisões entre cristãos, talvez com exceção de pequenos grupos muito isolados. Haverá unidade plena e total, a desejada unidade de Jesus Cristo para que "todos sejam um". Uma só Igreja em comunhão com um único Deus.

          Para isso, haverá o mundo de se purificar do profundo, doloroso e escandaloso pecado da divisão. Isso significa que é necessário antes o arrependimento para que a unidade seja efetiva, seja no seio do mundo ocidental, seja com os cristãos do oriente. E todo o arrependimento passa pela libertação do erro, portanto, do pecado e suas consequências. Levada à escala secular e global, a unificação da Igreja significará uma libertação espiritual em escala universal. Será uma purificação do mundo numa dimensão talvez nunca antes vista.

          Por isto mesmo vejo que para haver paz no mundo tem de haver necessariamente a unidade cristã. Sem seus demônios expurgados, não haverá unidade e não haverá paz.

          Chegará um tempo em que a Terceira Roma se unirá à Primeira, tanto mais agora com a tão atrasada e angustiante consagração da Rússia realizada e sua consequente conversão prometida. Chegará um tempo em que a Segunda Roma se converterá à Primeira, pois reconhecerá que o profeta Jesus não é "apenas" um profeta, mas Deus mesmo. Creio - e podem discordar de mim - que a aparição de Nossa Senhora justamente no único local de Portugal que carrega um nome muçulmano tenha esse indicativo, que não caberia explanar aqui. Constantinopla será reconquistada não pelas armas, mas pelo espírito.

          Chegará também o dia em que o mundo todo se encontrará em Roma. Os russos serão católicos, os ingleses também, a França voltará a ser a flor da Igreja, toda a Europa do norte não mais se afastará e esfriará sua fé; a vastidão do mundo árabe reconhecerá a Cristo como as nações da África, paulatina e silenciosamente, aos poucos vêm reconhecendo. Não poderia falar dos demais povos, pois quase nada ou nada sei sobre a fé que carregam, mas mais de meio mundo clamando pela conversão do restante parece um apelo irresistível. China católica? Não sei como, mas necessariamente será.

          Enquanto a unidade não chega, bem como a paz também não - aparentemente cada vez mais distante -, o clamor dos peregrinos é pela conversão e unidade do mundo inteiro. 

          Nossa Senhora prometeu que Seu Coração triunfaria. Isso significa necessariamente o triunfo do Sagrado Coração de Jesus, pois ambos corações estão tão profundamente ligados que um não pode avançar sem o outro. Dela virá o triunfo de Cristo, Rei soberano das nações. As nações que hoje não O aceitam acabarão por aceitá-Lo, pois antes do fim, em algum momento, a Palavra de Deus tem de ser plenamente cumprida. Está escrito e assim será.

          Na Terra, uma só Igreja; no Céu, a Eternidade. 

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