A ressurreição de Cristo foi a consumação de uma História. Sim, História com "H" maiúsculo, porque a História da salvação é maior do que a História humana: ela a abarca e a transcende.
Cristo pagou por nossos pecados na cruz porque só Ele poderia pagar uma dívida infinita. Qualquer pecado contra Deus é infinito dada à nossa desproporção em relação a Ele; portanto, nossos pecados exigiam uma reparação infinita. Só alguém igualmente infinito como Deus poderia pagar esta dívida.
Jesus pagou esta dívida sendo Deus. Mas Ele também é homem, e assim nós todos participamos do pagamento da dívida. Recebemos, por amor absolutamente gratuito, o restabelecimento de nossa Aliança original com o Criador.
Ao ressuscitar, Cristo mostrou que, sim, a vida eterna existe, Ele é Deus e tudo o que Ele disse e fez foi real. Foi a prova, visível e histórica, de que sua missão não era loucura e havia sido consumada.
Aos homens cabia continuar Sua obra: espalhar a Boa Nova e, através do exemplo de Cristo, continuar a salvação das almas.
Por isso, diz Chesterton, o mundo morreu na noite em que Cristo ressuscitou. De agora em diante, a lógica do mundo estava vencida. Caminhava, diante do homens, o Homem que apresentava outra lógica, outra realidade que se manifestava e se comprovava dentro do próprio mundo.
Começava uma nova História: a História da salvação.
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