Esta passagem de Chesterton escrita em 1931 seria irônica se não fosse trágica.
O bom-humor do nosso admirado escritor era capaz de apresentar verdades como esta de forma leve e, ao mesmo tempo, causar o impacto necessário para abrir nossos olhos.
Quase 90 anos depois, vivemos exatamente este alerta devido a uma epidemia e a atmosfera de medo que dela emergiu.
A crise atual mostra que estamos sob influência não apenas de forças naturais desconhecidas, mas também de forças políticas e econômicas que não temos controle e, pior, sob influência de ideias que sequer conhecemos.
Homens de negócios, grandes corporações, empresas de comunicação, todos eles moldam gostos, impõem e alteram comportamentos, oferecem e induzem a sociedade a um estilo de vida administrado e artificial.
Estivéssemos dentro de uma vida comunitária e teríamos maior controle sobre nossos destinos e estaríamos mais imune às crises, que hoje alcançam proporções globais.
A era do "progresso" e da "democracia" prometeu liberdade e segurança, mas cada vez mais percebemos justamente o contrário: estamos perdendo nossa capacidade de decisão e cada vez mais expostos às tempestades que emergem e desaparecem sem pedir licença.
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