A pergunta de Chesterton é muito oportuna porque levanta uma questão pouco compreendida até mesmo para parte dos católicos: Jesus Cristo não é alguém que passou e deixou um legado. Ele está vivo. Hoje.
Ao questionarmos sobre o que Jesus faria em determinada situação, é melhor perguntarmos o que Ele pode fazer agora, neste instante.
Porque Sua presença no mundo não é mero simbolismo, alegoria ou forma de falar. Ela é real, concreta, tal qual a máquina utilizada para ler este texto.
A diferença é que a presença de Cristo na eucaristia se dá na forma do pão e não na de um corpo humano, e sua presença é possível porque, vencendo a morte, não há barreira para transitar do plano do espírito a este mundo.
O corpo glorioso adquirido na ressurreição é plástico à Sua vontade. Ele poderia se oferecer em sacrifício num corpo humano todos os dias, mas a Revelação é bela e sublime, e quis Ele se apresentar nos altares como num simples punhado de farinha branca.
A realidade e a concretude da presença de Cristo na eucaristia nos leva a pensar: se Ele pode se manifestar desta forma, não pode também se manifestar em outras situações ou acontecimentos de nossa vida e do mundo?
Por isso, ao participar das celebrações da Semana Santa, lembre-se: não devemos perguntar o que Jesus Cristo faria para resolver os problemas atuais, e sim o que Ele pode fazer. Peça. Ele quer que você O busque na Santa Missa e O leve para o mundo inteiro.
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