Ninguém nega que uma casa de tijolos é feita de tijolos, nem que o tronco das árvores é feito de madeira ou, sendo quase irônico, que a água é molhada.
Seria bom e justo que tivéssemos a mesma certeza quanto à associação entre as liberdades civis e a formação de famílias.
As famílias são o núcleo mais básico e consistente da ordem social. Delas partem as normas mais básicas de convivência, interiorizadas por seus integrantes de forma espontânea, não dependendo de um ator externo para que sejam colocadas em prática.
Esta vivência fornece uma forma de vida não burocraticamente administrada, não tecnicamente determinada, não matematicamente calculada.
Graças a isto as pessoas experimentam e vivem um estado de liberdade que o Estado não pode fornecer. É um plano de vida onde a condição humana pode se desenvolver em seu potencial máximo, na liberdade mais plena.
Não há poder, não há Estado que possa fornecer isto, e a maravilha desta experiência mostra que lutar por sua preservação contra uma autoridade tirânica vale a pena.
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