"A imaginação falida e depravada não consegue perceber que um homem vivo
é muito mais dramático do que um homem morto." (G. K. Chesterton)
Não é necessário dizer que a masculinidade é uma característica não só pouco valorizada em tempos de pós-modernidade como até mesmo hostilizada.
Mas é necessário lutar, pelo fortalecimento da personalidade e da vida interior (e isto é válido tanto para homens quanto para mulheres, dado que elas são a parte complementar do homem), para que a masculinidade não apenas não seja perdida, mas lapidada como algo a ser valorizado e honrado. Por todos.
Ser homem não é ser machão, forte, animalesco e cheio de músculos como o estereótipo grosseiro de Hollywood, mas ter a postura firme de ação de defesa junto às outras pessoas, em particular a mulher, sendo forte e durão se necessário.
Chesterton nos lembra, nesta passagem, que o homem sofre por justamente ter de lutar por seu papel de ser homem.
Esta posição não é estar acima da mulher e das crianças, mas ao lados deles, à frente na defesa e atrás no apoio.
Seu preço está no risco; seu sofrimento em expor-se ao risco. Quem consegue dormir em paz sabendo que, no dia seguinte, não terá como trazer à mesa a comida necessária à família? Ou, em meio ao conflito, receoso de que o ladrão ou o inimigo adentre sua casa?
Um homem ativo é o homem disposto ao sofrimento direto, visível, físico, imagem hoje renegada e "desconstruída" por meio da demolição da masculinidade.
Já não basta o homem viver o drama de se expor ao sofrimento, tem ainda de culpar-se pela tragédia de ser homem, fruto do que Chesterton chama de "imaginação falida e depravada".
Por isto nosso escritor nos lembra que o homem morto é menos dramático do que o vivo. Afinal, quem irá se sacrificar na defesa dos mais fracos se o homem abdica de ser homem?
Se um homem morto é menos dramático do que um vivo, a era pós-moderna resolveu eliminar este problema matando a masculinidade e jogando, assim, todo o fardo masculino nos ombros de mulheres e crianças.
Eis o preço da "diversidade".
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