"É impossível fazer uma lista das coisas que os humanistas não sabem sobre a humanidade.
No meio de milhares de coisas, os homens que ditam a maioria das obrigações comuns
são os ignorantes do que realmente é comum."
(G. K. Chesterton, no "Illustrated London News" de 11/01/1930)
Chesterton sempre defendeu a vida comum do homem comum, aquela movida pela percepção direta das coisas sem complicações psicológicas típicas dos humanistas, os "progressistas" de hoje.
A mentalidade secularista dos humanistas trouxe a perda do senso de realidade através da amputação do senso de transcendência.
Transmutados nos atuais progressistas, eles ascenderam ao poder por meios políticos, financeiros e acadêmicos, e administram o mundo segundo a concepção de que este mundo basta, e nada mais.
Os progressistas são incapazes de compreender a vida do homem comum e por isto mesmo ditam leis e formas de condutas absolutamente alheias à maioria da população, criando dificuldades e obstáculos legais, bem como constrangimentos e induções de ações por meio das cátedras e televisões.
Não por acaso, vivemos numa época de absurdos, onde somos instados a acreditar que nossa fé é exclusivamente privada, que ela nada tem a dizer sobre o que fazemos nas praças e calçadas.
Que cada um de nós é diretamente responsável pelas enchentes do outro lado do planeta ao mesmo tempo em que buscam nos convencer de que a caridade direta para nada serve.
Que nossa saúde está segura ao sermos proibidos de sair de casa e obrigados a cobrir metade do rosto com um tecido que desfigura nossa identidade mais elementar.
Que os custos psicológicos e financeiros da burocracia são para garantir a segurança e a confiança de todos para com todos.
Os humanistas de Chesterton trouxeram o mundo da mentira sob alegação de contribuírem para o progresso e a paz. Mataram o espírito e transformaram o homem na sua caricatura, onde é limitado ao seu corpo e administrado pelo poder midiático e estatal; um mundo anti-humano por excelência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário