segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Em busca de inspiração

Se eu pudesse escrever tudo o que eu gostaria de escrever teria dois problemas: primeiro, teria de fundir meus neurônios ao passar o dia inteiro pensando e colocando no papel (ou no computador) o assunto de forma que seja claro e inteligível a qualquer pessoa; segundo porque muitas vezes antes de escrever algo gosto de analisar ou estudar o assunto, necessitando de tempo e, claro, paciência para analisar de forma minuciosa o que estou abordando.

Hoje é uma das raras vezes que eu escrevo neste blog sem me ater previamente a um assunto, estudo ou leitura, fazendo o usual esforço literário de ser entendido (como se eu fosse um escritor, mas qualquer texto decente deve conter o mínimo de esforço para ser bem estruturado). Penso que quanto mais espontânea é a expressão de um conteúdo, uma ideia ou uma experiência pessoal, mais firme e consistente o conteúdo está em nossa inteligência e memória ou, dizendo ainda melhor, mais integrado este conteúdo está em nossa identidade.


Para sermos mais inteligentes, capazes de compreender a realidade da qual fazemos parte, mais conscientes temos de ser sobre nós mesmos. Melhor um sábio analfabeto do que um erudito cheio de minhoca na cabeça.

*texto de junho de 2016

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